domingo, 7 de setembro de 2014

Simbolismo

                                    
Ao longo da década de 1890, desenvolveu-se na França um movimento estético a princípio apelidado de "decadentismo" e depois "Simbolismo". Por muitos aspectos ligado ao Romantismo e tendo berço comum ao Parnasianismo ("Parnasse Contemporain", 1866), o Simbolismo gerou-se quando escritores passaram a considerar que o Positivismo de Augusto Comte e o demasiado uso da ciência e do ateísmo (procedimentos do Realismo) não conseguiam expressar completamente o que acontecia com o homem e a Natureza.

A França foi o berço do Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire; no mistério e na destruição da linguagem linear de Um lance de Dados e de Tardes de um Fauno de Stéphane Mallarmé; no marginalismo de Outrora e Agora, de Paul Verlaine e ainda no amoralismo de Uma Temporada no Inferno, de Jean Nicolas Rimbaud. Segundo algumas fontes, Edgar Allan Poe é considerado o precursor desse movimento, por ter influenciado nas obras de Baudelaire.

O Simbolismo chegou ao Brasil em 1893, com a publicação das obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambas de autoria de Cruz e Sousa, que é considerado o maior autor simbolista. Além de Cruz e Sousa, destacam-se Alphonsus de Guimaraens e Pedro Kilkerry

. Apesar de uma métrica definida, o simbolismo desrespeitava a gramática com intuito de não limitar o artista. 

- A poesia tem aproximação com a música, 

- Retorno ao mal do século, característica da segunda fase do romantismo, porém o simbolismo foi mais profundo no universo metafísico.

- Individualismo, atenção exclusiva ao próprios pensamentos, sentimentos, etc. 

- Obras baseadas na intuição, descartando razão e lógica

- Temas místicos, imaginários e subjetivos

- Uso de aliteração e assonância. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário